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26/02/2020
A piscina é para todos

No Brasil, mais de 45 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência e, por isso, a acessibilidade também deve chegar às áreas de lazer
 
Mais de 1 bilhão de pessoas vivem com alguma forma de deficiência no mundo e, destas, quase 93 milhões são crianças. No Brasil, segundo dados de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,2% da população – cerca de 14 milhões de indivíduos – tem algum tipo de deficiência. Destes, 1,3% apresenta deficiência física e quase a metade (46,8%) têm grau intenso ou muito intenso de limitações. Apesar das iniciativas que visam a inserção de pessoas com deficiência em todos os ambientes e nas cidades, ainda há muito a ser feito para que estejam totalmente integradas. E, sob este aspecto, a acessibilidade nas piscinas é um fator importante para garantir a socialização, o bem-estar e a qualidade de vida.
 
Mais que propiciar momentos de lazer e descontração, o ambiente aquático é um dos meios mais utilizados nas terapias para a preservação e integridade física da pessoa com deficiência. Isso porque, quando submerso, o corpo fica livre da ação da gravidade, proporcionando não apenas alívio para quem passa a maior parte de seu tempo em uma cadeira de rodas, por exemplo, mas também gerando grande analgesia. Dentro da piscina, os limites físicos impostos pela deficiência são amenizados ou até desaparecem e é neste momento que a inclusão fica mais evidente. Para as crianças com deficiência, a piscina significa mais do que a integração, porque é onde podem brincar, interagir e, ao mesmo tempo, fazer uma terapia de forma lúdica.
 
 
REGRAS PARA UMA PISCINA ACESSÍVEL
 
A NORMA ABNT
 
A norma ABNT - A NBR 9050:2015, item 10.12, estabelece regras gerais para garantir a acessibilidade. 
 
  • O piso no entorno das piscinas não pode ter superfície escorregadia ou excessivamente abrasiva; 
  • As bordas, os degraus de acesso à água, os corrimãos e as barras de apoio devem ter acabamento arredondado;
  • O acesso à água deve ser garantido por bancos de transferências, degraus e rampas submersos, ou equipamentos de transferência para piscinas com profundidade máxima de 1,20m;
  • As rampas de apoio devem ter largura mínima de 20cm e estar dispostas transversalmente;
  • As escadas devem ter piso antiderrapante e, preferencialmente, com estrutura de concreto armado;
  • Os degraus submersos devem ser de, no mínimo, 0,46cm, com altura máxima de 2m, para que o usuário possa se sentar;
  • O corrimão perimetral de apoio deve ser triplo e estar instalado nos dois lados dos degraus, além de se estender por 3m do lado de fora da piscina;
  • Nas piscinas onde houver ducha, no mínimo uma deve garantir o acesso de pessoa em cadeira de rodas;
  • Recomenda-se, ainda, a instalação de barras de apoio nas bordas internas das piscinas, na altura do nível da água, em locais que não interfiram com o acesso. 
  • Os elevadores também são excelentes opções para permitir o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à piscina. O elevador possibilita que a pessoa desça em segurança, até ficar submersa na água e em profundidade segura para começar a nadar.

fonte: https://www.mdh.gov.br/biblioteca/pessoa-com-deficiencia/acessibilidade-a-edificacoes-mobiliario-espacos-e-equipamentos-urbanos/


Fonte:
http://www.pool-life.com.br/a-piscina-e-para-todos/