No
Brasil, mais de 45 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência
e, por isso, a acessibilidade também deve chegar às áreas de lazer
Mais
de 1 bilhão de pessoas vivem com alguma forma de deficiência no mundo
e, destas, quase 93 milhões são crianças. No Brasil, segundo dados de
2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE), 6,2% da
população – cerca de 14 milhões de indivÃduos – tem algum tipo de
deficiência. Destes, 1,3% apresenta deficiência fÃsica e quase a metade
(46,8%) têm grau intenso ou muito intenso de limitações. Apesar das
iniciativas que visam a inserção de pessoas com deficiência em todos os
ambientes e nas cidades, ainda há muito a ser feito para que estejam
totalmente integradas. E, sob este aspecto, a acessibilidade nas
piscinas é um fator importante para garantir a socialização, o bem-estar
e a qualidade de vida.
Mais
que propiciar momentos de lazer e descontração, o ambiente aquático é
um dos meios mais utilizados nas terapias para a preservação e
integridade fÃsica da pessoa com deficiência. Isso porque, quando
submerso, o corpo fica livre da ação da gravidade, proporcionando não
apenas alÃvio para quem passa a maior parte de seu tempo em uma cadeira
de rodas, por exemplo, mas também gerando grande analgesia. Dentro da
piscina, os limites fÃsicos impostos pela deficiência são amenizados ou
até desaparecem e é neste momento que a inclusão fica mais evidente.
Para as crianças com deficiência, a piscina significa mais do que a
integração, porque é onde podem brincar, interagir e, ao mesmo tempo,
fazer uma terapia de forma lúdica.
REGRAS PARA UMA PISCINA ACESSÃVEL
A NORMA ABNT
A norma ABNT - A NBR 9050:2015, item 10.12, estabelece regras gerais para garantir a acessibilidade.
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O piso no entorno das piscinas não pode ter superfÃcie escorregadia ou excessivamente abrasiva;
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As bordas, os degraus de acesso à água, os corrimãos e as barras de apoio devem ter acabamento arredondado;
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O
acesso à água deve ser garantido por bancos de transferências, degraus e
rampas submersos, ou equipamentos de transferência para piscinas com
profundidade máxima de 1,20m;
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As rampas de apoio devem ter largura mÃnima de 20cm e estar dispostas transversalmente;
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As escadas devem ter piso antiderrapante e, preferencialmente, com estrutura de concreto armado;
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Os degraus submersos devem ser de, no mÃnimo, 0,46cm, com altura máxima de 2m, para que o usuário possa se sentar;
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O
corrimão perimetral de apoio deve ser triplo e estar instalado nos dois
lados dos degraus, além de se estender por 3m do lado de fora da
piscina;
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Nas piscinas onde houver ducha, no mÃnimo uma deve garantir o acesso de pessoa em cadeira de rodas;
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Recomenda-se,
ainda, a instalação de barras de apoio nas bordas internas das
piscinas, na altura do nÃvel da água, em locais que não interfiram com o
acesso.
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Os
elevadores também são excelentes opções para permitir o acesso de
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à piscina. O elevador
possibilita que a pessoa desça em segurança, até ficar submersa na água e
em profundidade segura para começar a nadar.
fonte: https://www.mdh.gov.br/biblioteca/pessoa-com-deficiencia/acessibilidade-a-edificacoes-mobiliario-espacos-e-equipamentos-urbanos/
Fonte: http://www.pool-life.com.br/a-piscina-e-para-todos/
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